Pensei que fosse sábado
Ideias, pensamentos... devaneios de outros tempos e talvez de seres de outros planetas.
As viagens intermináveis que nunca fiz, estagnado e tudo girando.
Gritos surdos de desespero, desespero demasiado do
"eu".
"Correndo por correr e por
correr. Fingindo estar tranqüilo."
Verdades? Mentiras? No
final, é todo um conjunto de piadas infames.
Ser claro e objetivo e, aquele
gosto amargo na boca.
Valor de troca, Valor de uso,
Mais-Valia e a vida escorrendo pelo ralo.
O desânimo de cada dia. O tédio
no começo da noite.
Um grande liquidificador de
sonhos e desejos que nunca, para de triturar dentro da minha cabeça.
Buscando refúgio num abraço
qualquer, meu rosto frio e opaco.
Aquelas coisas que dizemos
baixinho, quase sem coragem, necessitamos um pouco mais.
Fora de ordem, fora de si, fora
de mim. Encontro-me.
Por que sempre rouba-me aquilo
que não possuo?
Otimismo corrente, vertente do
mal dizer.
Essas malditas ocorrências lógicas
embaralham-se em um labirinto de acasos.
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