quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Na livraria


Na livraria

Aquele inicio mais tímido, aquela troca de olhares. A conversa informal, o sem jeito de olhar e falar, de falar e olhar. Súbito, a conversa flui com naturalidade (tudo é motivo de sorriso). Os olhares se encontram, como uma dança ensaiada e, nessa dança o cruzamento dos olhares da quase que um “nó”. Tudo é silêncio (se escuta apenas o bater dos corações). O olhar fixo (olhos espelhados), o sorriso no canto dos lábios é evidente (de forma involuntária, claro). Respira-se fundo, coração mais que acelerado, aproximação. Beijo.  

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Pensei que fosse sábado

Pensei que fosse sábado

Ideias, pensamentos... devaneios de outros tempos e talvez de seres de outros planetas.


As viagens intermináveis que nunca fiz, estagnado e tudo girando.

Gritos surdos de desespero, desespero demasiado do "eu". 

"Correndo por correr e por correr. Fingindo estar tranqüilo."

 Verdades? Mentiras? No final, é todo um conjunto de piadas infames.

Ser claro e objetivo e, aquele gosto amargo na boca.

Valor de troca, Valor de uso, Mais-Valia e a vida escorrendo pelo ralo.

O desânimo de cada dia. O tédio no começo da noite.

Um grande liquidificador de sonhos e desejos que nunca, para de triturar dentro da minha cabeça.

Buscando refúgio num abraço qualquer, meu rosto frio e opaco.

Aquelas coisas que dizemos baixinho, quase sem coragem, necessitamos um pouco mais.

Fora de ordem, fora de si, fora de mim. Encontro-me.

Por que sempre rouba-me aquilo que não possuo?

Otimismo corrente, vertente do mal dizer.

Essas malditas ocorrências lógicas embaralham-se em um labirinto de acasos.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Banheira na Barriga

Banheira na Barriga

Choro de criança, o chulé do meio dia.

Caixa vazia, caixa do que? Caxê!

O vento do sul da América, esse chapéu não é meu. 

Tupá tupá tupá, peraí... como é mesmo? 

Calças sem pernas, pernas sem calças

Pessoas com pe(r)nas, todas descalças.

Belo Monte... "ih te abicora menino."

Buracos na parede, (re)adaptação.

"Recolhe as roupas que o Pedro chegou".

Furão de fila, aposentadoria.

3229-535*. Eu não tenho celular.

Acho que vi um urubu passar na sombra que o sol inventou.

Rio, aonde vai com tanta pressa assim?

As tais coisas sem nexo, todas com um nexo. Eu e você.

Mergulhando mais fundo far-se-á pela tangente.

O sonho de terça-feira, escamotear na sexta.
Qual queijo você quer?